Violência em Feira de Santana

O carro oficial que conduzia o prefeito Tarcízio Pimenta ficou duas horas cercado por um grupo de pessoas infiltradas numa manifestação estudantil, no final da tarde desta quinta-feira, na avenida Getúlio Vargas, trecho da praça Gilson Pereira. Elas agrediram verbalmente o prefeito, com vários xingamentos, e danificaram o veículos com pauladas e e pedradas.

Durante todo o tempo, o prefeito se manteve tranquilamente dentro do veículo, mas lamentou os exageros na manifestação. Ele destacou que os agressores não foram os estudantes, mas sim pessoas ligadas a diversos movimentos político-partidários.

“Tenho agido institucionalmente e democraticamente, inclusive abrindo o diálogo com os estudantes, recentemente, numa audiência para tratar de assuntos relacionados com transporte coletivo. Os estudantes não participaram da agressão, afirmou Tarcízio Pimenta.

O carro do prefeito só foi liberado com a interferência da Polícia Militar. A Procuradoria Geral do Município já está adotando as providências contra os agressores, com o encaminhamento de um procedimento na Coordenadoria Regional de Polícia Civil.

"Os agressores são profissionais nesse tipo de ação, pois já temos informações contundentes de que eles estavam monitorando meus passos desde as primeiras horas da manhã, arquitentando o momento para as agressões", afirmou o prefeito Tarcízio Pimenta.



A Nota Oficial

A política-partidária e sua conseqüente e salutar disputa ideológica nunca tiveram registros de violência em Feira de Santana, a não ser quando o Brasil viveu o período da ditadura militar. O Município sempre teve grandes lideranças políticas e acirrados embates, porém o povo pacífico desta terra sempre respeitou as regras do jogo democrático e a civilidade sempre está presente nas relações entre aqueles que vivem a vida pública. A história da Feira de Santana, portanto, não há de tolerar jamais uma agressão como a que foi vítima, nesta quinta-feira, o prefeito Tarcízio Pimenta, principalmente porque foi protagonizada por um minúsculo grupo que tenta se passar por representante da categoria estudantil, mas cujo preparo está bem distante daqueles que têm a capacidade de usar a força dos argumentos, o poder da persuasão para encaminhar e defender suas aspirações. O comportamento do grupo não pode ser considerado nem um pouco como um gesto de cidadania, como uma defesa de interesses comunitários, mas sim como uma atitude que envergonha o município, agride os mais básicos princípios das relações humanas e destoa completamente do que poderia ser uma autêntica manifestação de estudantes, centrada num comportamento exemplar de uma categoria que prima pelo preparo intelectual e não por iniciativas violentas. Há ainda um grande agravante: informações colhidas pelo governo municipal revelam que, na realidade, a intenção do grupo era invadir a prefeitura e fazer o prefeito refém dentro do prédio. Mas como algumas medidas preventivas foram adotadas e o plano frustrado, eles, desesperadamente, partiram para a lamentável atitude de atacar o prefeito Tarcízio Pimenta na rua.
A Feira de Santana não aceita mais esse tipo de atitude.
A sociedade já não agüenta mais qualquer tipo de violência.
Governo Municipal de Feira de Santana

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